CIDADE DO CABO, África do Sul--(Este comunicado não deve ser
distribuído aos jornalistas sul-africanos
“Estamos encorajados por saber que estes dados demonstram o perfil de eficácia e tolerabilidade do raltegravir, com efeito inferior sobre os níveis de lipídios, em até 144 semanas”, disse Martin Markowitz, M.D., investigador do estudo e diretor clínico do Aaron Diamond AIDS Research Center (centro de pesquisa da AIDS) em Nova Iorque. "É importante para os pacientes em qualquer fase do HIV ter opções de tratamento, como o raltegravir, que é eficaz e tem um perfil de tolerabilidade demonstrado para ajudá-los a lidar com sua doença".
Em 8 de julho, o raltegravir foi aprovado pela U.S. Food and Drug Administration (FDA, agência reguladora de alimentos e medicamentos dos EUA) para utilização em pacientes adultos virgens de tratamento em combinação com outros medicamentos antiretrovirais (ARV) para o tratamento da infecção por HIV-1. Em mercados fora dos Estados Unidos onde o raltegravir é aprovado para pacientes que já receberam tratamento, o uso do raltegravir em pacientes virgens de tratamento está sob investigação e não está atualmente autorizado para este grupo de pacientes. A indicação ampliada nos Estados Unidos para o raltegravir foi com base em análises dos níveis de plasma de RNA de HIV-1 por 48 semanas em três estudos duplo-cego controlados. Dois destes estudos foram realizados em adultos que já receberam tratamento clinicamente avançados com antiretrovirais de três classes (NNRT, NRTI, PI) e um foi realizado com adultos virgens de tratamento. A utilização de outros agentes ativos com o raltegravir é associada com uma maior probabilidade de resposta de tratamento. A segurança e a eficácia do raltegravir não foram estabelecidas em pacientes pediátricos.
Além disso, é esperado que o Committee for Medicinal Products for Human Use (CHMP, comitê para produtos medicinais de uso humano) da European Medicines Agency (EMEA, agência europeia de medicamentos) emita um relatório em breve, com relação a uma autorização de comercialização ampliada do raltegravir na União Europeia para pacientes iniciando terapia HIV pela primeira vez, bem como para todos os pacientes que já receberam tratamento, quando utilizado em combinação com outros medicamentos antiretrovirais para o tratamento da infecção por HIV-1 em pacientes adultos.
Raltegravir estudado durante 144 semanas em quase 200 pacientes adultos virgens de tratamento
As constatações destas 144 semanas são provenientes de um estudo randomizado, com ajuste de dosagem, duplo-cego de pacientes adultos infectados por HIV virgens de tratamento. Neste estudo, 198 pacientes infectados por HIV virgens de tratamento receberam raltegravir via administração oral duas vezes por dia em combinação com tenofovir e lamivudina, ou 600 mg de efavirenz via administração oral uma vez por dia em combinação com os mesmos agentes. Durante as primeiras 48 semanas do estudo, os pacientes foram randomizados para um de quatro regimes de dosagem (100, 200, 400 e 600 mg duas vezes ao dia). Depois de 48 semanas, todos os grupos recebendo raltegravir receberam uma dosagem de 400 mg duas vezes ao dia. Os desfechos primários foram reduções em RNA de HIV para abaixo de 400 cópias/mL e a avaliação da segurança na semana 144. A avaliação do colesterol total, colesterol LDL e triglicerídeos foram desfechos exploratórios.
Foram mantidas reduções na carga viral e aumento nas contagens de células CD4 durante 144 semanas
Depois de 144 semanas de terapia, 78% dos 160 pacientes no regime contendo raltegravir mantiveram a supressão da carga viral de HIV em abaixo de 50 cópias/mL. Os resultados foram comparáveis para os pacientes no regime com base em efavirenz, com 76% dos 38 pacientes mantendo a supressão em abaixo de 50 cópias/mL (95% de concentração de inibição (CI)). Oitenta por cento dos pacientes recebendo o regime contendo raltegravir mantiveram a supressão da carga viral em abaixo de 400 cópias/mL em comparação com 76% dos pacientes recebendo o regime contendo efavirenz (95% de CI). Pacientes em ambos os regimes de tratamento apresentaram aumentos nas contagens de células CD4. Na semana 144 do tratamento, o aumento médio nas contagens de células CD4 em comparação ao valor basal foi de 252 células/mm3 para pacientes recebendo o regime contendo raltegravir e 233 células/mm3 para pacientes recebendo o regime contendo efavirenz.
Perfil de tolerabilidade e efeito sobre os níveis de lipídios
Na semana 144, as taxas cumulativas de eventos adversos (AEs) clínicos relacionados com o medicamento foram menos frequentes no regime contendo raltegravir em comparação ao regime contendo efavirenz (54% versus 76%, respectivamente). O raltegravir apresentou um efeito inferior no colesterol total ou colesterol LDL, ou triglicerídeos: No estudo, os AEs mais comumente informados nos regimes contendo raltegravir e efavirenz foram, respectivamente, diarréia (6,9 versus 10,5%), náusea (12,5 versus 10,5%), vertigem (8,8 versus 26,3%), dor de cabeça (8,8 versus 23,7%), sonhos anormais (6,3 versus 18,4%), insônia (8,1 versus 10,5%) e pesadelos (0,0 versus 10,5%).
Sobre o raltegravir
O raltegravir é o primeiro inibidor da integrase de seu tipo. O raltegravir funciona inibindo a inserção de DNA do HIV-1 no DNA humano por meio da enzima integrase e tem demonstrado uma rápida atividade antiviral. Ao inibir a integrase de executar sua função essencial limita a capacidade do vírus de se reproduzir e infectar novas células. Existem medicamentos em uso que inibem duas outras enzimas essenciais para o processo de replicação do HIV-1 – protease e transcriptase inversa –, mas o raltegravir é o único medicamento aprovado que inibe a enzima integrase.
O raltegravir é um único comprimido de 400 mg tomado duas vezes ao dia, independente da alimentação. O raltegravir não requer a ajuda do ritonavir.
O raltegravir agora está aprovado em mais de 80 países em todo o mundo para utilização com pacientes adultos que já receberam tratamento. A Merck está avançando continuamente o registro em outros países em todo o mundo para o uso do raltegravir em pacientes que já receberam tratamento e virgens de tratamento.
Importante informação de segurança sobre o raltegravir
O raltegravir não cura o HIV ou a AIDS e não previne a transmissão do HIV para outras pessoas. Os prestadores de serviços de saúde devem saber que a síndrome de reconstituição imunológica foi informada em pacientes tratados com terapia antiretroviral, que podem necessitar de avaliação e tratamento adicional.
O evento adverso (AE) clínico relacionado com o medicamento mais comumente reportado (superior ou igual a 2% em qualquer um dos grupos de tratamento) de intensidade moderada ou grave em pacientes virgens de tratamento recebendo raltegravir e com uma maior incidência em comparação ao efavirenz foi a insônia (4% versus 3%). O evento adverso (AE) clínico relacionado com o medicamento mais comumente reportado (superior ou igual a 2% em qualquer um dos grupos de tratamento) de intensidade moderada ou grave em pacientes que já receberam tratamento recebendo raltegravir e com maior proporção em comparação ao placebo foram: dores de cabeça (taxa de 3 versus 1, por 100 pacientes-ano), náusea (taxa de 3 versus 1, por 100 pacientes-ano), astenia/fraqueza (taxa de 2 versus 1, por 100 pacientes-ano) e fadiga (taxa de 2 versus 1, por 100 pacientes-ano).
Foram observadas elevações da creatina-cinase (CK) em indivíduos que receberam raltegravir. Foram informadas miopatia e rabdomiólise, porém a relação do raltegravir com estes eventos não é conhecida. O raltegravir deve ser usado com precaução em pacientes com risco aumentado de miopatia ou rabdomiólise, como pacientes recebendo medicamentos concomitantes conhecidos por causar estas condições.
Interações medicamentosas
Com base nos resultados de estudos de interações medicamentosas e nos dados do estudo clínico, nenhum ajuste de dosagem do raltegravir é requerido ao ser administrado em conjunto com outros agentes antiretrovirais (ARV). Além disso, estudos pré-clínicos mostram que o raltegravir não é metabolizado por enzimas do citocromo P450. A dosagem do raltegravir deve ser aumentada durante a co-administração com a rifampina, uma forte enzima uridina-difosfato-glicuronil-transferase (UGT) 1A1, devido às concentrações reduzidas de plasma do raltegravir.
O compromisso da MSD em fornecer acesso ao tratamento
Por mais de 20 anos, a MSD tem estado na vanguarda da resposta global contra a epidemia de HIV e AIDS por meio uma abordagem com três frentes, que inclui o trabalho de descobrir, desenvolver e fornecer medicamentos inovadores; melhorar o acesso aos nossos medicamentos antiretrovirais e participar em parcerias que ajudam a construir a infraestrutura e a atender os desafios de saúde e desenvolvimento, particularmente no mundo em desenvolvimento.
Desde 2001, a MSD tem implementado uma política de preço diferenciada que fornece os nossos medicamentos antiretrovirais (ARVs) ao preço mais baixo possível, onde a MSD não lucra em setores públicos nos países mais pobres e naqueles mais afetados pela epidemia de HIV e AIDS. A MSD também fornece seus ARVs a preços significativamente reduzidos em países de renda média.
Sobre HIV e AIDS
De acordo com o CDC (Centers for Disease Control and Prevention, organização de saúde pública nos EUA que pesquisa doenças contagiosas), em 2006 havia mais de um milhão de americanos vivendo com HIV e AIDS. No mesmo ano, cerca de 56.000 novos casos foram diagnosticados nos Estados Unidos.
Na África do Sul, existem aproximadamente 5,7 milhões de adultos e crianças vivendo com HIV e AIDS. Além disso, aproximadamente 350.000 adultos e crianças sul-africanos morreram de AIDS em 2007.
Aproximadamente 33 milhões de pessoas vivem com HIV e AIDS em todo o mundo e cerca de 2,7 milhões de novas infecções ocorreram mundialmente em 2007. A AIDS é uma das principais causas de mortalidade relacionada com doenças infecciosas mundialmente, exclusivamente responsável por aproximadamente dois milhões de mortes em 2007.
Sobre a MSD
Merck & Co., Inc., Whitehouse Station, N.J., EUA, que opera em diversos países como MSD (Merck Sharp & Dohme) é uma empresa global farmacêutica voltada para a pesquisa dedicada a colocar os pacientes em primeiro lugar. Estabelecida em 1891, a Merck atualmente descobre, desenvolve, fabrica e comercializa vacinas e medicamentos para atender necessidades médicas que ainda não foram alcançadas. A empresa dedica iniciativas extensas para aumentar o acesso aos medicamentos por meio de programas de longo alcance que não somente doam medicamentos da Merck, mas ajudam a entregá-los às pessoas que precisam deles. A Merck também publica informações de saúde imparciais como um serviço sem fins lucrativos. Para obter informações adicionais, visite www.merck.com.
Declarações Prospectivas
Este comunicado à imprensa contém "declarações prospectivas" conforme definição deste termo na lei "Private Securities Litigation Reform Act" de 1995. Estas declarações têm como base as expectativas atuais da gerência da Merck e envolvem riscos e incertezas, que podem fazer com que os resultados difiram materialmente dos descritos nestas declarações. As declarações prospectivas podem incluir declarações relacionadas a desenvolvimento de produtos, produtos potenciais ou desempenho financeiro. Nenhuma declaração prospectiva pode ser garantida e os resultados reais podem diferir materialmente dos projetados. A Merck não assume nenhuma obrigação de atualizar publicamente qualquer declaração prospectiva, quer como resultado de nova informação, eventos futuros ou de outra forma. As declarações prospectivas neste comunicado à empresa devem ser avaliadas junto com as muitas incertezas que afetam os negócios da Merck, particularmente as mencionadas nos fatores de risco e declarações preventivas no Item 1A do Formulário 10-K da Merck do ano concluído em 31 de dezembro de 2008 e em quaisquer fatores de risco ou declarações preventivas contidos nos respectivos relatórios periódicos da empresa no Formulário 10-Q ou nos relatórios atuais no Formulário 8-K, que a empresa incorpora neste comunicado por referência.
ISENTRESS® é uma marca comercial registrada da Merck & Co., Inc. Whitehouse Station, NJ, EUA.
Estão disponíveis informações completas de prescrição e informações de prescrição para pacientes sobre o ISENTRESS®.
O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.
)--“Estamos encorajados por saber que estes dados demonstram o perfil de eficácia e tolerabilidade do raltegravir, com efeito inferior sobre os níveis de lipídios, em até 144 semanas”ISENTRESS ® (raltegravir), um inibidor da integrase da Merck Sharpe & Dohme (MSD) foi tão eficaz quanto o efavirenz para manter a supressão da carga viral a níveis indetectáveis (inferiores a 50 cópias/mL) e para melhorar as contagens de CD4 em pacientes sem tratamento anterior (virgem de tratamento) por 144 semanas em um estudo de Fase II ainda em andamento. Ambos os medicamentos foram administrados em combinação com dois outros medicamentos anti-HIV, tenofovir e lamivudina. Estes resultados foram apresentados hoje durante a 5ª Conferência da IAS (International AIDS Society, associação internacional de AIDS) sobre Patogênese, Tratamento e Prevenção de HIV na Cidade do Cabo, África do Sul.
“Estamos encorajados por saber que estes dados demonstram o perfil de eficácia e tolerabilidade do raltegravir, com efeito inferior sobre os níveis de lipídios, em até 144 semanas”, disse Martin Markowitz, M.D., investigador do estudo e diretor clínico do Aaron Diamond AIDS Research Center (centro de pesquisa da AIDS) em Nova Iorque. "É importante para os pacientes em qualquer fase do HIV ter opções de tratamento, como o raltegravir, que é eficaz e tem um perfil de tolerabilidade demonstrado para ajudá-los a lidar com sua doença".
Em 8 de julho, o raltegravir foi aprovado pela U.S. Food and Drug Administration (FDA, agência reguladora de alimentos e medicamentos dos EUA) para utilização em pacientes adultos virgens de tratamento em combinação com outros medicamentos antiretrovirais (ARV) para o tratamento da infecção por HIV-1. Em mercados fora dos Estados Unidos onde o raltegravir é aprovado para pacientes que já receberam tratamento, o uso do raltegravir em pacientes virgens de tratamento está sob investigação e não está atualmente autorizado para este grupo de pacientes. A indicação ampliada nos Estados Unidos para o raltegravir foi com base em análises dos níveis de plasma de RNA de HIV-1 por 48 semanas em três estudos duplo-cego controlados. Dois destes estudos foram realizados em adultos que já receberam tratamento clinicamente avançados com antiretrovirais de três classes (NNRT, NRTI, PI) e um foi realizado com adultos virgens de tratamento. A utilização de outros agentes ativos com o raltegravir é associada com uma maior probabilidade de resposta de tratamento. A segurança e a eficácia do raltegravir não foram estabelecidas em pacientes pediátricos.
Além disso, é esperado que o Committee for Medicinal Products for Human Use (CHMP, comitê para produtos medicinais de uso humano) da European Medicines Agency (EMEA, agência europeia de medicamentos) emita um relatório em breve, com relação a uma autorização de comercialização ampliada do raltegravir na União Europeia para pacientes iniciando terapia HIV pela primeira vez, bem como para todos os pacientes que já receberam tratamento, quando utilizado em combinação com outros medicamentos antiretrovirais para o tratamento da infecção por HIV-1 em pacientes adultos.
Raltegravir estudado durante 144 semanas em quase 200 pacientes adultos virgens de tratamento
As constatações destas 144 semanas são provenientes de um estudo randomizado, com ajuste de dosagem, duplo-cego de pacientes adultos infectados por HIV virgens de tratamento. Neste estudo, 198 pacientes infectados por HIV virgens de tratamento receberam raltegravir via administração oral duas vezes por dia em combinação com tenofovir e lamivudina, ou 600 mg de efavirenz via administração oral uma vez por dia em combinação com os mesmos agentes. Durante as primeiras 48 semanas do estudo, os pacientes foram randomizados para um de quatro regimes de dosagem (100, 200, 400 e 600 mg duas vezes ao dia). Depois de 48 semanas, todos os grupos recebendo raltegravir receberam uma dosagem de 400 mg duas vezes ao dia. Os desfechos primários foram reduções em RNA de HIV para abaixo de 400 cópias/mL e a avaliação da segurança na semana 144. A avaliação do colesterol total, colesterol LDL e triglicerídeos foram desfechos exploratórios.
Foram mantidas reduções na carga viral e aumento nas contagens de células CD4 durante 144 semanas
Depois de 144 semanas de terapia, 78% dos 160 pacientes no regime contendo raltegravir mantiveram a supressão da carga viral de HIV em abaixo de 50 cópias/mL. Os resultados foram comparáveis para os pacientes no regime com base em efavirenz, com 76% dos 38 pacientes mantendo a supressão em abaixo de 50 cópias/mL (95% de concentração de inibição (CI)). Oitenta por cento dos pacientes recebendo o regime contendo raltegravir mantiveram a supressão da carga viral em abaixo de 400 cópias/mL em comparação com 76% dos pacientes recebendo o regime contendo efavirenz (95% de CI). Pacientes em ambos os regimes de tratamento apresentaram aumentos nas contagens de células CD4. Na semana 144 do tratamento, o aumento médio nas contagens de células CD4 em comparação ao valor basal foi de 252 células/mm3 para pacientes recebendo o regime contendo raltegravir e 233 células/mm3 para pacientes recebendo o regime contendo efavirenz.
Perfil de tolerabilidade e efeito sobre os níveis de lipídios
Na semana 144, as taxas cumulativas de eventos adversos (AEs) clínicos relacionados com o medicamento foram menos frequentes no regime contendo raltegravir em comparação ao regime contendo efavirenz (54% versus 76%, respectivamente). O raltegravir apresentou um efeito inferior no colesterol total ou colesterol LDL, ou triglicerídeos: No estudo, os AEs mais comumente informados nos regimes contendo raltegravir e efavirenz foram, respectivamente, diarréia (6,9 versus 10,5%), náusea (12,5 versus 10,5%), vertigem (8,8 versus 26,3%), dor de cabeça (8,8 versus 23,7%), sonhos anormais (6,3 versus 18,4%), insônia (8,1 versus 10,5%) e pesadelos (0,0 versus 10,5%).
Alterações médias no nível de lipídios do valor basal até a
semana 144
|
||||||||||
Raltegravir | Efavirenz | P-valor | ||||||||
Média, valor basal | Alteração média | Média, valor basal | Alteração média | |||||||
Colesterol total | 166,2 | +6,8 | 171,7 | +33,5 | P<0,001 | |||||
Colesterol LDL | 103,8 | -1,9 | 110,4 | +10,5 | P=0,015 | |||||
Colesterol HDL | 38,0 | +6,6 | 37,9 | +11,7 | P=0,007 | |||||
Triglicerídeos | 135,4 | +1,1 | 131,2 | +55,8 | P=0,118 | |||||
Total: proporção HDL | 4,6 | -0,5 | 4,6 | -0,4 | P=0,451 |
O raltegravir é o primeiro inibidor da integrase de seu tipo. O raltegravir funciona inibindo a inserção de DNA do HIV-1 no DNA humano por meio da enzima integrase e tem demonstrado uma rápida atividade antiviral. Ao inibir a integrase de executar sua função essencial limita a capacidade do vírus de se reproduzir e infectar novas células. Existem medicamentos em uso que inibem duas outras enzimas essenciais para o processo de replicação do HIV-1 – protease e transcriptase inversa –, mas o raltegravir é o único medicamento aprovado que inibe a enzima integrase.
O raltegravir é um único comprimido de 400 mg tomado duas vezes ao dia, independente da alimentação. O raltegravir não requer a ajuda do ritonavir.
O raltegravir agora está aprovado em mais de 80 países em todo o mundo para utilização com pacientes adultos que já receberam tratamento. A Merck está avançando continuamente o registro em outros países em todo o mundo para o uso do raltegravir em pacientes que já receberam tratamento e virgens de tratamento.
Importante informação de segurança sobre o raltegravir
O raltegravir não cura o HIV ou a AIDS e não previne a transmissão do HIV para outras pessoas. Os prestadores de serviços de saúde devem saber que a síndrome de reconstituição imunológica foi informada em pacientes tratados com terapia antiretroviral, que podem necessitar de avaliação e tratamento adicional.
O evento adverso (AE) clínico relacionado com o medicamento mais comumente reportado (superior ou igual a 2% em qualquer um dos grupos de tratamento) de intensidade moderada ou grave em pacientes virgens de tratamento recebendo raltegravir e com uma maior incidência em comparação ao efavirenz foi a insônia (4% versus 3%). O evento adverso (AE) clínico relacionado com o medicamento mais comumente reportado (superior ou igual a 2% em qualquer um dos grupos de tratamento) de intensidade moderada ou grave em pacientes que já receberam tratamento recebendo raltegravir e com maior proporção em comparação ao placebo foram: dores de cabeça (taxa de 3 versus 1, por 100 pacientes-ano), náusea (taxa de 3 versus 1, por 100 pacientes-ano), astenia/fraqueza (taxa de 2 versus 1, por 100 pacientes-ano) e fadiga (taxa de 2 versus 1, por 100 pacientes-ano).
Foram observadas elevações da creatina-cinase (CK) em indivíduos que receberam raltegravir. Foram informadas miopatia e rabdomiólise, porém a relação do raltegravir com estes eventos não é conhecida. O raltegravir deve ser usado com precaução em pacientes com risco aumentado de miopatia ou rabdomiólise, como pacientes recebendo medicamentos concomitantes conhecidos por causar estas condições.
Interações medicamentosas
Com base nos resultados de estudos de interações medicamentosas e nos dados do estudo clínico, nenhum ajuste de dosagem do raltegravir é requerido ao ser administrado em conjunto com outros agentes antiretrovirais (ARV). Além disso, estudos pré-clínicos mostram que o raltegravir não é metabolizado por enzimas do citocromo P450. A dosagem do raltegravir deve ser aumentada durante a co-administração com a rifampina, uma forte enzima uridina-difosfato-glicuronil-transferase (UGT) 1A1, devido às concentrações reduzidas de plasma do raltegravir.
O compromisso da MSD em fornecer acesso ao tratamento
Por mais de 20 anos, a MSD tem estado na vanguarda da resposta global contra a epidemia de HIV e AIDS por meio uma abordagem com três frentes, que inclui o trabalho de descobrir, desenvolver e fornecer medicamentos inovadores; melhorar o acesso aos nossos medicamentos antiretrovirais e participar em parcerias que ajudam a construir a infraestrutura e a atender os desafios de saúde e desenvolvimento, particularmente no mundo em desenvolvimento.
Desde 2001, a MSD tem implementado uma política de preço diferenciada que fornece os nossos medicamentos antiretrovirais (ARVs) ao preço mais baixo possível, onde a MSD não lucra em setores públicos nos países mais pobres e naqueles mais afetados pela epidemia de HIV e AIDS. A MSD também fornece seus ARVs a preços significativamente reduzidos em países de renda média.
Sobre HIV e AIDS
De acordo com o CDC (Centers for Disease Control and Prevention, organização de saúde pública nos EUA que pesquisa doenças contagiosas), em 2006 havia mais de um milhão de americanos vivendo com HIV e AIDS. No mesmo ano, cerca de 56.000 novos casos foram diagnosticados nos Estados Unidos.
Na África do Sul, existem aproximadamente 5,7 milhões de adultos e crianças vivendo com HIV e AIDS. Além disso, aproximadamente 350.000 adultos e crianças sul-africanos morreram de AIDS em 2007.
Aproximadamente 33 milhões de pessoas vivem com HIV e AIDS em todo o mundo e cerca de 2,7 milhões de novas infecções ocorreram mundialmente em 2007. A AIDS é uma das principais causas de mortalidade relacionada com doenças infecciosas mundialmente, exclusivamente responsável por aproximadamente dois milhões de mortes em 2007.
Sobre a MSD
Merck & Co., Inc., Whitehouse Station, N.J., EUA, que opera em diversos países como MSD (Merck Sharp & Dohme) é uma empresa global farmacêutica voltada para a pesquisa dedicada a colocar os pacientes em primeiro lugar. Estabelecida em 1891, a Merck atualmente descobre, desenvolve, fabrica e comercializa vacinas e medicamentos para atender necessidades médicas que ainda não foram alcançadas. A empresa dedica iniciativas extensas para aumentar o acesso aos medicamentos por meio de programas de longo alcance que não somente doam medicamentos da Merck, mas ajudam a entregá-los às pessoas que precisam deles. A Merck também publica informações de saúde imparciais como um serviço sem fins lucrativos. Para obter informações adicionais, visite www.merck.com.
Declarações Prospectivas
Este comunicado à imprensa contém "declarações prospectivas" conforme definição deste termo na lei "Private Securities Litigation Reform Act" de 1995. Estas declarações têm como base as expectativas atuais da gerência da Merck e envolvem riscos e incertezas, que podem fazer com que os resultados difiram materialmente dos descritos nestas declarações. As declarações prospectivas podem incluir declarações relacionadas a desenvolvimento de produtos, produtos potenciais ou desempenho financeiro. Nenhuma declaração prospectiva pode ser garantida e os resultados reais podem diferir materialmente dos projetados. A Merck não assume nenhuma obrigação de atualizar publicamente qualquer declaração prospectiva, quer como resultado de nova informação, eventos futuros ou de outra forma. As declarações prospectivas neste comunicado à empresa devem ser avaliadas junto com as muitas incertezas que afetam os negócios da Merck, particularmente as mencionadas nos fatores de risco e declarações preventivas no Item 1A do Formulário 10-K da Merck do ano concluído em 31 de dezembro de 2008 e em quaisquer fatores de risco ou declarações preventivas contidos nos respectivos relatórios periódicos da empresa no Formulário 10-Q ou nos relatórios atuais no Formulário 8-K, que a empresa incorpora neste comunicado por referência.
ISENTRESS® é uma marca comercial registrada da Merck & Co., Inc. Whitehouse Station, NJ, EUA.
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Merck & Co., Inc.
Imprensa:
Pamela Eisele, +1-908-423-5042
ou
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Contatos com investidores:
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ou
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