Os resultados definitivos de dois ensaios clínicos divulgados na
quarta-feira nos Estados Unidos e realizados em África junto de casais
heterossexuais sorodiscordantes confirmam a eficácia dos
anti-retrovirais para prevenir a infeção.
Já um terceiro estudo
realizado no Quénia, África do Sul e Tanzânia, cujos resultados foram
divulgados também na quarta-feira na revista médica americana "New
England Journal of Medicine", não revelou quase nenhum efeito protetor
devido, segundo os autores, "à baixa adesão ao tratamento
anti-retroviral [Truvada] pelos participantes", todos seronegativos.
Para ter uma eficácia profilática, os anti-retrovirais deverão ser tomados oralmente sob a forma de comprimido uma vez por dia.
O primeiro estudo foi financiado pela fundação de Bill e Melinda Gates e conduzido entre 2008 e 2010 no Quénia e Uganda junto de 5000 casais heterossexuais, em que um dos parceiros era seropositivo.
Os anti-retrovirais foram prescritos aos parceiros seronegativos, que viram o risco de serem infetados pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH), responsável pela Sida, entre 67 e 75 por cento.
O segundo ensaio foi realizado entre 2007 e 2010 no Botswana junto de 1219 homens e mulheres. Os parceiros seronegativos que tomaram anti-retrovirais viram o risco de serem infetados reduzido em 62,2 por cento.
Já no terceiro estudo, desenvolvido junto de 2120 mulheres seronegativas no Quénia, África do Sul e Tanzânia, nenhuma diferença foi constatada entre o grupo que tomou anti-retrovirais e o grupo que recebeu placebo.
http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=2661975&seccao=Sa%FAde
Para ter uma eficácia profilática, os anti-retrovirais deverão ser tomados oralmente sob a forma de comprimido uma vez por dia.
O primeiro estudo foi financiado pela fundação de Bill e Melinda Gates e conduzido entre 2008 e 2010 no Quénia e Uganda junto de 5000 casais heterossexuais, em que um dos parceiros era seropositivo.
Os anti-retrovirais foram prescritos aos parceiros seronegativos, que viram o risco de serem infetados pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH), responsável pela Sida, entre 67 e 75 por cento.
O segundo ensaio foi realizado entre 2007 e 2010 no Botswana junto de 1219 homens e mulheres. Os parceiros seronegativos que tomaram anti-retrovirais viram o risco de serem infetados reduzido em 62,2 por cento.
Já no terceiro estudo, desenvolvido junto de 2120 mulheres seronegativas no Quénia, África do Sul e Tanzânia, nenhuma diferença foi constatada entre o grupo que tomou anti-retrovirais e o grupo que recebeu placebo.
http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=2661975&seccao=Sa%FAde