Estudo se desenrolou em abril e envolveu seis pacientes, que foram administrados com o remédio "romidepsin", usado para combater o câncer
Cientistas dinamarqueses anunciaram, na 20ª Conferência Internacional
sobre a Aids, em Melbourne (Austrália), que o vírus HIV foi "expulso"
pela primeira vez de células infectadas. O evento receberia pesquisadores que morreram na queda do voo MH17.
O anúncio, feito nesta terça-feira por Ole Schmeltz Søgaard, da Universidade de Aarhus, veio com a promessa de abrir caminho para uma cura do HIV. O estudo se desenrolou em abril e envolveu seis pacientes, que foram administrados com o remédio "romidepsin", usado para combater o câncer.
O co-presidente da conferência, Dr. Sharon Lewin, explicou que o vírus foi forçado a "sair do esconderijo" (o "estado de hibernação" em que o HIV entra no organismo) em cinco dos seis pacientes. A partir daí, as células são ativadas e induzidas a "soltar" o vírus no sangue. O HIV deixa rastros que os linfócitos do corpo dariam conta de atacar.
A ideia agora é expandir os experimentos e usar outros coquetéis de vacinas para reforçar a capacidade do corpo de lutar contra o vírus. Mesmo com a boa notícia, os cientistas reforçaram que não há como estabelecer quando virá uma cura.
O anúncio, feito nesta terça-feira por Ole Schmeltz Søgaard, da Universidade de Aarhus, veio com a promessa de abrir caminho para uma cura do HIV. O estudo se desenrolou em abril e envolveu seis pacientes, que foram administrados com o remédio "romidepsin", usado para combater o câncer.
O co-presidente da conferência, Dr. Sharon Lewin, explicou que o vírus foi forçado a "sair do esconderijo" (o "estado de hibernação" em que o HIV entra no organismo) em cinco dos seis pacientes. A partir daí, as células são ativadas e induzidas a "soltar" o vírus no sangue. O HIV deixa rastros que os linfócitos do corpo dariam conta de atacar.
A ideia agora é expandir os experimentos e usar outros coquetéis de vacinas para reforçar a capacidade do corpo de lutar contra o vírus. Mesmo com a boa notícia, os cientistas reforçaram que não há como estabelecer quando virá uma cura.